Baseado num conto de Stefen Zweig, falecido escritor austríaco, que adotou o Brasil na década de 40, o filme conta a história do jovem Beto, que após a perda dos amigos num trágico acidente, decide dar um novo rumo à sua vida se envolvendo nos negócios da família. Interpretado por Vladmir Britcha, o aspirante a dono de antiquário faz uma viagem ao interior da Bahia, onde conhecerá a família de Samir, interpretado por Walmor Chagas, um fazendeiro amante da arte. Uma trama que contrapõe duas famílias arruinadas e que se unem em torno de um segredo.
Bernard Attal levou seis anos para realizar este projeto, que segundo ele, seria o tempo suficiente para aprimorar o olhar sobre as mentiras que contamos e nos sacrfícios que fazemos para dizer a verdade. Em suas palavras " a mentira é um terreno rugoso pelo qual se alcança o homem". O filme participou do Festival do Rio de 2012 e venceu o prêmio de melhor filme no Festival Itinerante de Lígua Portuguesa. O longa foi o último trabalho do ator Walmor Chagas.
Uma Zebra vai parar na revolução mexicana
“Nunca tinha visto um filme em que os heróis não fossem Zapata e Pancho Villa, eu queria que os heróis fossem simples camponeses que não sabem a qual exército se unir e decidi colocar uma zebra na trama, porque é necessário desmistificar a história que costumam a nos ensinar" disse o realizador e roteirista Fernando Javier León à imprensa mexicana. Segundo o diretor, sua intenção foi fazer uma sátira mostrando como o poder transforma os homens e que mesmo com o passar dos anos pouca coisa muda.
Poesia portuguesa
Florbela, do diretor Vicente Alves do Ó, traz um retrato bem íntimo de Florbela Espanca, uma mulher a frente de seu tempo que viveu de forma intensa. Este é o segundo longa do diretor, que também assina o roteiro. O filme foi um sucesso de bilheteria na Europa e levou o prêmio Goya de melhor filme Ibero-Americano.
Segundo a crítica portuguesa, Vicente é um dos diretores mais promissores da nova geração e não se intimida com as críticas que recebeu. Na premiere filme disse: "Uns querem Cannes, eu quero salas cheias e o povo a comer pipocas" e curtiu o comentário de um espectador que não gostou do filme porque a personagem título lembrava a sua mulher, afirmou. Para saber mais sobre o processo de criação do longa, leiam a entrevista completa aqui
E amanhã, dia 08, começa o Cinesul Criança com animações brasileiras INÉDITAS que trazem personagens bem divertidos. Até lá!
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