Poucos conhecem Olney São Paulo. Cineasta baiano, que seguiu a vertente do Cinema Novo e se embrenhou pelo sertão nordestino para registrar e tentar dar visibilidade a um povo excluído.
Ele nasceu em Riachão de Jacuípe e sua paixão pelo cinema começou quando passou a freqüentar na adolescência os cinemas de Feira de Santana e a escrever críticas sobre filmes nos jornais locais.
A obra de Olney foi objeto de estudo da fundadora e organizadora do Cinesul, a pesquisadora Ângela José, falecida em março de 2007. No seu livro “Olney São Paulo e a Peleja do Cinema Sertanejo”, Ângela faz uma análise profunda de seus filmes, que retrataram problemas sociais que ainda perduram após 30 anos de sua morte. Esta obra foi o resultado de cinco anos de pesquisa (1985 a 1989), em que Ângela entrevistou amigos, técnicos, parentes, escritores e cineastas que atuaram com ele.
Na 15ª edição do Cinesul, o festival presta uma homenagem a este diretor, morto aos 41 anos, com uma mostra de seus curtas na Cinemateca do MAM , dia 26, às 18:30 da tarde. Após a exibição haverá um debate com a presença do seu filho Ilya São Paulo, o documentarista Manfredo Caldas e o cineasta e professor de cinema Orlando Senna.
Para quem quiser saber mais sobre sua obra, a organização do Cinesul estará vendendo exemplares do livro "Olney São Paulo e a Peleja do Cinema Sertanejo" na Cinemateca do MAM.
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